sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A segurança dos objectos

Todos os processos de mudança são difíceis para quem passa por eles. Mesmo quando envolvem uma certa aura de aventura. O apoio da família e dos amigos é essencial para tornar o processo mais suave, mas acredito que, mais do que isso, precisamos de nos ver rodeados de objectos pessoais para nos sentirmos em segurança.

A sensação de voltar a ver as minhas coisas quando abri os caixotes de cartão foi reconfortante. E agora que já arranjámos novos sítios para os nossos livros, para os álbuns de fotografias, para o quadro do casamento sul-americano pintado pela minha irmã, para a ventoínha da minha avó, para a minha bola de voleibol, sinto-me finalmente em casa. E que bom que é estar em casa.

5 comentários:

  1. Só faltava, do último dos caixotes por abrir, ter saltado o Armando :)

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  2. eheheh. Eu estranhei que ele ainda não vos tivesse visitado. Não sei como é que aguentou.

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  3. Muito bom. Eu cá o espero a ele e a vocês!

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  4. E o que pensas que sinto quando olho para o quadro do menino da lágrima?! (Felizmente ainda embrulhado.) Hei-de levar-to aí, se conseguir passar na alfândega com ele sem levantar suspeitas. Sim, quem arrastaria uma coisa daquelas Europa fora? Só com muito má intenção...

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  5. Fá, pensei que ias pendurá-lo na parede ou sentá-lo na minha (que já não é minha) cadeira, para te fazer companhia! Sempre tinhas alguém com quem conversar. Mas, se decidires trazê-lo, prepara-te para enfrentar problemas. É quase certo que te confiscam aquela relíquia!

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