Hoje acordei com uma certa nostalgia, ao pensar que perdi a noite de Santo António em Lisboa. Lembrei-me das sardinhas e das bifanas, do arroz doce e das rifas, dos manjericos e dos bailaricos, e senti saudades.
Mal eu sabia o que me esperava: uma tarde rodeada de portugueses e portuguesas (incluíndo alguns amigos), a comer boa comida portuguesa (sardinhas, frangos, bifanas, entremeada, leitão, feijoada à transmontana, rissóis, bolinhos de bacalhau, pão alentejano, broa de milho, sangria, cerveja Sagres, Sumol, café Camelo, pastéis de nata, bolas de Berlim, farturas...). Não houve bailarico, mas fomos cantarolando os grandes hits do elenco de luxo que a organização contratou (Nucha, Mónica Sintra, Olavo Bilac, Pedro Miguéis, entre outros), enquanto apanhávamos banhos de sol deitados numa manta no relvado do Kennington Park. E ainda tivemos direito a carrosséis e diversões para as crianças. Foram as comemorações atrasadas do dia de Portugal em Londres, cheias de bandeiras portuguesas e muito orgulho nacional. Só não sei como me vou livrar deste cheiro pestilento do fumo das sardinhas e dos churrascos que trouxe agarrado à roupa e aos cabelos.
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