quinta-feira, 8 de abril de 2010

Trocas e baldrocas

Gosto muito da sensação de ir às compras e de o gasto não ser definitivo. Quero dizer, quando me arrependo de ter comprado alguma coisa, posso trocá-la ou ser reembolsada do seu valor sem ninguém me perguntar porquê. Mas há uma coisa que me intriga. Quando troco ou devolvo alguma coisa, porque é que me perguntam sempre o nome e a morada? E porque é que tenho de assinar um papel? Se nem o bilhete de identidade é obrigatório aqui, porque é que tenho de me identificar numa transacção tão simples?
Noutro dia perguntei numa loja para que é que precisavam daquilo, afinal estava apenas a trocar o tamanho de umas calças. A resposta não me elucidou: «Política da casa.» Quando levantei as sobrancelhas como quem diz «E?...», ela acrescentou: «Penso que é para terem a certeza de que quem faz a troca são pessoas reais.» É muito provável que esta tenha sido uma desculpa esfarrapada, mas fiquei a pensar: E o que haveriam de ser? Fantasmas? Porque é que para comprar alguma coisa posso não existir, mas para trocar um artigo já tenho de ser alguém? O melhor é para a próxima pedir que me toquem para se certificarem.

1 comentário:

  1. A mim ja' me disseram que e' para:
    - prevenir fraude
    - evitar roubos
    - controlar quem devolve coisas constantemente
    - verificar se quem devolve e' quem comprou
    As vezes vou as compras sozinha, compro varias coisas, pergunto opiniao em casa, escolho uma e depois devolvo as restantes. Pratico!
    Gi

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