sábado, 24 de julho de 2010

We are going on a summer holiday

We're all going on a summer holiday
no more working for a week or two.
Fun and laughter on our summer holiday,
no more worries for me or you,
for a week or two.

We're going where the sun shines brightly
we're going where the sea is blue,
we've all seen it on the movies,
now let's see if it's true.

Everybody has a summer holiday
doin' things they always wanted to
So we're going on a summer holiday,
to make our dreams come true
for me and you
for me and you.

O Sir Cliff Richard é que sabe disto. Só por dizer que vamos de férias quatro ou cinco semanas, e não uma ou duas. Até breve!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Thirty Five

Acordei com um moche em cima de mim. Abri os meus presentes ainda na cama. Levantei-me, tomei o pequeno-almoço em família, tomei banho e fui levar a L. à escola. Fui ao supermercado abastecer o frigorífico para o jantar. Apresentei a zona de Chelsea e da Kings Road à minha irmã O. e acabei por comprar duas cadeiras para a mesa de jantar com 70% de desconto. Fomos almoçar com o T. a um café francês e descobri pouco depois que, por esquecimento ou roubo, tinha ficado sem cartão multibanco (que já está, entretanto, cancelado). Mas nem isso me tirou o bom humor. Voltei para casa, fui buscar a L. à escola, lanchámos todos e enfiei-me na cozinha. Fiz um Picado de Abelha para bolo de aniversário e uma empadona para o jantar. A mesa, a que se juntaram a G. e o S., estava cheia. Lavei a loiça e sentei-me ao computador.
Pensando bem, hoje não fiz nada de especial. Mas sinto alguma pena que o dia esteja a acabar. Soube muito bem receber telefonemas dos amigos e ouvir cantar os parabéns com o meu nome lá no meio. Obrigada!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Despertares


















Isto é o que se pode chamar um despertar violento: ser atingida pelo D. com um despertador no sobrolho, o que me custou um olho inchado, sangue na sobrancelha e algumas lágrimas de dor. E assim começam as histórias de violência doméstica...

Sagres II














Nas ruas de Covent Garden.

sábado, 17 de julho de 2010

Rice, rice, baby














Descobri recentemente o café Le Club numas arcadas perto de casa. Não é nada bonito, mas tem empregados portugueses e vende pastéis de nata e bolos de arroz, o que é um privilégio. Ou uma tentação.

Meaning

Há palavras cujo significado preferia nunca ter tido de aprender. É o caso de «tonsillitis» e «croup», que me custaram mais uma noite de vigilância no hospital. Felizmente já está tudo bem.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Don Giovanni














Uma das primeiras memórias que tenho da nossa chegada a Londres é de um almoço no café do Holland Park ao som de ópera. Fiquei curiosa e com vontade de assistir a um espectáculo de ópera ao ar livre e por isso este ano, mal ouvi falar na temporada de Verão da ópera do Holland Park, fui a correr comprar bilhetes - e, mesmo assim, encontrei-os praticamente esgotados.
Os bilhetes não traziam indicação do traje apropriado, por isso lá fomos de salto alto e maquilhagem, fato e gravata, ver o Don Giovanni, de Mozart, às 7 e meia da tarde. Lá dentro, várias pessoas carregavam cestos de piquenique, para jantarem antes do espectáculo, e mantas de viagem, caso a noite ficasse fria. Entrámos. Esperava-nos um anfiteatro bem montado, coberto por uma tenda. Quando o espectáculo começou, ainda vinha luz lá de fora, e à medida que a trama ia avançando, o anoitecer ia tornando tudo mais dramático. No intervalo, seguimos os espectadores para o bar. À nossa frente sairam dezenas de garrafas de Rosé, vinho branco e champanhe. Ficámo-nos por um copo de Pimm's, uma espécie de sangria inglesa, que ainda deixámos a meio. Da qualidade da ópera em si, não sei dizer muito, mas gostei bastante do cenário, da encenação, e da maioria das vozes. No regresso a casa, enquanto assobiávamos entusiasticamente o único pequeno trecho que reconhecemos, prometemos voltar no próximo ano.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Big foot














Será possível que o D. já calce, aos 15 meses, as mesmas sandálias que a L. calçava aos 21 meses?

Kew Gardens














Chegámos já tarde, perto da hora do almoço, obviamente sem qualquer noção da verdadeira dimensão dos Royal Botanic Gardens, em Kew. São 121 hectares de jardins e estufas junto ao Tamisa, entre Richmond e Kew, a sudoeste de Londres. Criado há cerca de 250 anos, é um importante centro de pesquisa que acolhe a maior colecção mundial de plantas. Há mais de 30 mil espécies diferentes de plantas vivas e cerca de 7 milhões de tipos de plantas preservadas. As atracções são imensas, desde uma espécie de passadiço aéreo a 18 metros de altura às estufas que recriam os ambientes de todo o mundo, passando por edifícios tão interessantes quanto o Pagode de origem japonesa. Mesmo que assim não fosse, só um passeio pelos jardins já valeria a pena. Como o preço de entrada não é propriamente barato, estamos a pensar seriamente em tornarmo-nos membros dos Kew Gardens. Ainda há muito por explorar. E pode ser que da próxima vez não esteja tanto vento.

domingo, 11 de julho de 2010

Novos Horizontes














A G. e o S. ofereceram-me um bilhete para ir ver Bassekou Kouyate and Ngoni Ba ao Barbican. Fui sem saber rigorosamente nada sobre o que ia ver e ouvir, e acabei rendida ao ritmo contagiante da banda do Mali. É uma espécie de African Blues tocado ao som de ngoni, um instrumento que se diz precursor do banjo. Mas confesso que ainda gostei mais do duo que fez a primeira parte: Ballaké Sissoko & Vincent Segal. O primeiro na kora, o segundo no violoncelo, mostraram como os dois sons com origens tão diferentes podem combinar tão bem. Obrigada, amigos, por me abrirem os horizontes.

domingo, 4 de julho de 2010

Sports Day














A festa do final do ano lectivo da escola da L. foi dedicada às actividades desportivas. Com as várias turmas espalhadas por um jardim privado, houve corridas com ovos em cima de colheres, corridas com carrinhos de bebés, chutos para a baliza, equilíbrio em traves, corridas de obstáculos, bolas encestadas. A maior parte dos pais apoiavam as crianças, enquanto outros inauguravam mais cedo as mesas do bem organizado barbecue (onde estava magnificamente exposto o meu homemade Picado de Abelha). Terminadas as actividades, pais e professores conheceram-se, conversaram, descontraíram-se na relva enquanto as crianças gastavam as últimas energias a pular no castelo insuflável. A L. trouxe para casa um primeiro, um segundo e um terceiro lugar, e várias medalhas de honra. Eu ganhei duas queimaduras nos cotovelos por me ter juntado aos miúdos no bouncing castle e ter descido pelo escorrega sem me lembrar de pôr os braços para a frente.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

End of Summer Term

Com a chegada do fim do Summer Term, tive uma reunião com a professora da L. para saber como vão os progressos. Impressões gerais: evolução impressionante desde o início do ano lectivo; inglês excelente; uma barra na ginástica; a melhor aluna a francês (tirando os franceses); aprendizagem dos sons, letras e números sem qualquer problema; uma personalidade muito forte; muito participativa (às vezes até demais...); emoções precisam de ser trabalhadas. A nível dos trabalhos manuais, progressos assinaláveis no recorte e no desenho. Fui surpreendida com uns bonecos, que não sabia que ela já desenhava, no meio dos desenhos arquivados. Ao chegar a casa, fizemos estes cartões para o avô R. e para a avó S., que fazem anos esta semana.