domingo, 12 de setembro de 2010

No tempo da outra senhora

Dia de regresso a Londres, balcão de check-in do aeroporto do Porto, depois de uma longa espera na fila: «A senhora está sozinha com as crianças?» «Sim.» «E tem autorização do pai para viajar?» «Não, não é preciso. O SEF diz que basta estar um dos pais presente e que o outro não se oponha.» «Sem essa autorização, não entra no avião.» Nem queria acreditar. Senti-me no tempo da outra senhora e prestes a ficar em terra. O T. voa até ao trabalho (num domingo) para enviar um fax com a dita autorização e fazemos o check-in já depois da hora.
O drama da partida transforma-se em conto de fadas à chegada, com a L. a dizer: «Agora que estamos todos juntos, vamos viver felizes para sempre!»

3 comentários:

  1. A mim, que faço dezenas de viagens sozinha com as miúdas o melhor foi (tentarem) recusar embarquarmos apenas tendo os passaportes com documentos de identificação pelos mesmos não conterem prova da filiação! Curiosamente só me acontece na TAP, na KLM querem é despachar a malta :)

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  2. Com a Easyjet também não tive problemas, mas a TAP não me queria deixar viajar, mesmo tendo eu os cartões de cidadão com a filiação. Dizem que é por possíveis problemas com o poder paternal...

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  3. Vai falar a "Miss Aviação"!! Sempre que um pai/mãe viaja sozinho com os filhos, é preciso uma declaração (reconhecida em notário) em como o pai/mãe autoriza a saída dos filhos de território nacional. Parece bizarro em famílias "normais", mas lembrem-se daqueles que se divorciam e pura e simplesmente vão embora com os filhos sem dar cavaco!!!!!..(já presenciei uma coça em pleno checkin!!!!) Kisses

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