domingo, 12 de setembro de 2010

E foi assim














Falar de férias quando já não se está de férias não é nada fácil. Foram cinco semanas a matar saudades dos amigos, da família, do calor, da praia, da comida boa. Pelo menos, ficam as memórias.
Saímos de uma Londres com bom tempo e aterrámos numa Lisboa abafada. A sensação de chegar a casa é indescritível. Lembrámo-nos de como é bom dormir destapados e sentir a brisa da noite a correr pela casa. No dia seguinte esperavam-me muitos amigos para me cantarem os parabéns – é sempre um óptimo pretexto para nos juntarmos. Obrigada!
Após alguma ginástica para encaixar as malas no carro, lá fomos rumo à primeira paragem: o Alentejo. A alegria foi geral. O T. tomou todos os banhos de mar que quis, eu finalmente perdi o ar pálido que levava, a L. deu mergulhos na piscina até não poder mais, e o D. sentiu finalmente a felicidade de andar ao ar livre. E ainda tivemos a companhia dos compadres Z.P. e M.J.
Mais malas no carro, dois dias em Lisboa e subimos rumo ao Norte. A semana da praxe em Salto, com direito a festa, foguetes e procissões, e muitos mimos das tias e dos avós.
Para terminar, descemos para Espinho, para mais mimos de (mais) tios e avós. O tempo na primeira semana, a quatro, não ajudou nada, como que a preparar o T. para a partida para Londres. Mas na segunda semana, a três, deixou-nos carregar baterias com mais sol, mar e muita brincadeira. E, ainda para mais, a cidade estava uma animação: praias renovadas, dois parques infantis novos, um comboio turístico, feiras do livro, concertos diários, pistas de carros. Estava a saber-nos tão bem que cheguei a sentir uma leve angústia na hora de regressar a Londres, mas passou-me depressa. Aqui não faz tanto calor, mas o sol cá está para nos alegrar os dias.

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