sábado, 24 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Christmas list
A lista que a L. enviou ao Pai Natal. Os nomes foram copiados cuidadosamente do catálogo da loja de brinquedos.
Louça das Caldas
Christmas display
E no sábado, o sarau da ginástica. Depois de fazerem o seu circuito de cambalhotas, trampolim, trave e saltos, os mais pequenos sentaram-se a ver as meninas crescidas a fazer saltos mortais, flip flaps e piruetas.
Christmas play
A L. vestida de Maria, para inveja de todas as amigas, esteve à altura, com a deixa decorada na ponta da língua. O D., o cor-de-rosa do arco-íris, portou-se bem até nos ver na plateia. Passou radicalmente do sorriso ao choro e só se acalmou quando a irmã o abraçou enquanto cantavam «We wish you a merry Christmas». O DVD é um grande hit cá em casa.
Visit the Queen
À falta de traje nacional (se alguém souber qual é o nosso, que me diga), lá tivemos de seguir o código de vestimenta para a ocasião: white tie e evening dress. A casaca foi alugada, o vestido foi emprestado (obrigada, G.!), e o casaquinho felpudo foi comprado à última da hora numa loja de caridade, não fossem os ombros descobertos levantar problemas de protocolo. Janotas!
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Mildest November
Pensar no clima londrino é pensar em nevoeiro, chuva, frio e nuvens cinzentas a tapar a luz do sol. Lisboa, pelo contrário, é sinónimo de luz, sol, calor e céu azul. Lamento contradizer esta ideia feita, mas já não é bem assim.
No mesmo dia em que vejo no Telejornal a chuva forte e o granizo que caem em Portugal, leio no The Guardian um artigo que se intitula «UK on course for mildest November in 300 years». É certo que o frio não se atrasará muito mais e que neve deve chegar antes do Natal, mas enquanto não dou uso às luvas e ao guarda-chuva, vou tirando proveito do tempo ameno que se vai fazendo sentir por aqui.
domingo, 13 de novembro de 2011
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
British accent
«You have the mildest accent of all the foreigners here. You actually sound very British.» N., you've made my day!
domingo, 23 de outubro de 2011
Walk this way
Sair de casa para o trânsito da manhã, entrar no metro e desembocar numa das zonas mais movimentadas da cidade pode ser muito pouco relaxante. Alegrou-me por isso descobrir um pequeno refúgio ao início e ao fim do dia. À saída do metro em Kings Cross St. Pancras, atravesso diariamente dois longos quarteirões de antigos armazéns vitorianos pelos caminhos interiores - walks - que ligam às ruas. São como estreitas ruas pedestres que não aparecem nos mapas, de arquitectura cuidada, onde por vezes se encontram entradas para empresas ou pubs, aqui e ali decoradas de árvores e bancos, e onde muito raramente me cruzo com alguém. Sigo pela calçada ouvindo pouco mais do que os meus próprios passos e durante quase dez minutos imagino-me a espectadora de uma cena de Sherlock Holmes. Assim é mais fácil voltar à realidade. Mas só até ao caminho de regresso a casa.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Bloody French
Noutro dia, conheci a mãe de um miúdo inglês da turma do D. no parque. Perguntou-me logo de sobrolho franzido: «Is he with a bad cough?» «No, not really.» «Well, be prepared. You're not French, are you?» «No...» «Those bloody French don't take vaccines and then bring all the diseases to school!» Na altura, achei a afirmação tão exagerada e xenófoba, que fui com o D. brincar para outro lado (não fosse ela pegar-me a tosse).
Nesse mesmo fim de semana, recebemos cá em casa a G., a melhor amiga da L. que agora está noutra escola. No dia seguinte, a mãe da G. disse-me que ela estava com varicela. Duas semanas depois, o D. não só apareceu com um vírus chamado mão-pé-boca, com bolhinhas nestes três sítios, como no dia a seguir estava coberto de borbulhas pelo corpo todo - a varicela da G. tinha pegado.
Apeteceu-me imediatamente encontrar aquela mãe inglesa e dar-lhe uma palmadinha nas costas. «You were right!» A amiguinha francesa da L. é agora conhecida cá em casa como a Bloody French.
Nesse mesmo fim de semana, recebemos cá em casa a G., a melhor amiga da L. que agora está noutra escola. No dia seguinte, a mãe da G. disse-me que ela estava com varicela. Duas semanas depois, o D. não só apareceu com um vírus chamado mão-pé-boca, com bolhinhas nestes três sítios, como no dia a seguir estava coberto de borbulhas pelo corpo todo - a varicela da G. tinha pegado.
Apeteceu-me imediatamente encontrar aquela mãe inglesa e dar-lhe uma palmadinha nas costas. «You were right!» A amiguinha francesa da L. é agora conhecida cá em casa como a Bloody French.
Wizard of Oz
Nunca pensei voltar a ir ver um musical em Londres. Achei que já tinha a minha conta. Mas ofereceram-nos bilhetes e lá levei a L. a conhecer a história da Dorothy. Uns sons mais fortes logo de início assustaram a L., que passou a primeira parte toda a pedir para voltar para casa, de mãos nos ouvidos, mas sempre de olho no palco - afinal os fatos e as músicas não a deixaram indiferente. Mais calma na segunda parte, acabou por concordar que valeu a pena ver tudo até ao fim. E eu também. Tudo está bem quando acaba bem.
Já em casa, não resistimos a ouvir as músicas todas outra vez. E outra vez. E outra vez. E só mais uma vez. E contagiámos o T. e o D. «We´re off to see the Wizard, the Wonderful Wizard of Oz!»
Chelsea FC
Goste-se ou não, a verdade é que o Chelsea é o clube do meu bairro. E é também o clube do coração do meu sobrinho A. Quando nos veio visitar, o Tiago levou-o a ver o Chelsea-Swansea (4-1). E eu fui com ele fazer uma visita ao estádio Stamford Bridge. O estádio fica mesmo no meio da cidade, mas muito bem enquadrado no meio dos edifícios. A princípio achei que ia ser um frete, mas depois até gostei. Fiquei a saber um bocadinho da história do clube, que por pouco não se chamou Kensington Football Club, visitei os balneários dos adversários (muito simples) e os balneários da equipa de André Villas-Boas (um luxo) e entrei na sala de imprensa onde os jogadores respondem habitualmente às perguntas enquanto os jornalistas aproveitam o bar aberto. E fiquei toda orgulhosa por ver tantos nomes portugueses nas camisolas do clube: José Bosingwa, Paulo Ferreira, Hilário, Raúl Meireles...
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Open House London
Todos os anos, o Open House London celebra o que de melhor existe nos edifícios da capital. Mais de 700 edifícios, alguns habitualmente encerrados ao público, abrem as suas portas de graça para quem quiser entrar e ver. Nós aproveitámos para matar a curiosidade de há muito e ir ver por dentro o antigo Commonwealth Institute.
O Commonwealth Institute começou por chamar-se Imperial Institute (1887) e situava-se na Exhibition Road. O Commonwealth Institute Act de 1958 alterou o nome no Instituto e a sua missão. Em 1962, o Commonwealth Institute mudou-se para um edifício na High Street Kensington junto ao Holland Park, desenhado por Robert Matthew e Johnson-Marshal e construído com contribuições de materiais dos países membros. O instituto era aberto ao público e tinha uma exposição permanente sobre as várias nações do Commonwealth, que se distribuíam igualmente pelos vários pisos da zona central, que visitámos agora já vazios.
O edifício seria encerrado ao público em 2000, e em 2002 as exposições foram devolvidas aos países membros e as restantes doadas ao British Empire and Commonwealth Museum, em Bristol.
O edifício é considerado pelo English Heritage como sendo o segundo mais importante edifício moderno de Londres, depois do Royal Festival Hall. Esta foi a última vez que se abriram as portas ao público para ver o edifício tal como ele era. O arquitecto John Pawson será responsável pela conversão do espaço no novo Design Museum, que será inaugurado em 2014.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Handsome
«Mamã, a I. diz que o M. é muito handsome, diz que quer marry him. Mas ele quer marry a P.!»
«Ai sim? E tu, achas algum menino handsome?»
«Não!»
Fico mais descansada.
«Ai sim? E tu, achas algum menino handsome?»
«Não!»
Fico mais descansada.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Conkers
Ao passear no parque neste domingo, por pouco não fui atingida pelas inúmeras castanhas-da-índia (conkers) que, anunciando um Outono precoce, caíam das árvores a cada rajada de vento. Seguindo o exemplo, começámos a apanhá-las para a mochila. Algumas mantinham-se nos ouriços e desafiavam o jeito das crianças para as abrir sem se picarem, mas muitas rolavam pela relva já fora da protecção natural. A princípio pensei que toda a gente andava a apanhar os frutos para comer, até que me explicaram que estas castanhas não são comestíveis. Então porquê apanhá-las? Para jogar Conkers, obviamente.
Conkers é um jogo tradicional que se joga com as castanhas-da-índia presas por um fio. Cada um dos dois jogadores bate à vez com a sua castanha na castanha do jogador adversário e vice-versa até alguma se partir. Aprendi depois que há quem leve isto a sério e participe em campeonatos mundiais. E existe inclusivamente uma ciência para endurecer as castanhas para se tornarem mais resistentes. (Em 1993, Michael Palin dos Monty Python foi desclassificado de uma competição de Conkers por cozer a castanha-da-índia e a ensopar em vinagre). Não admira que algumas escolas tenham proibido o jogo no recreio, tal pode ser a violência das armas de arremesso.
Como não tenciono partir a cabeça a ninguém, só me resta decidir o que vou fazer com o alguidar de castanhas-da-índia que apanhámos no parque.
Conkers é um jogo tradicional que se joga com as castanhas-da-índia presas por um fio. Cada um dos dois jogadores bate à vez com a sua castanha na castanha do jogador adversário e vice-versa até alguma se partir. Aprendi depois que há quem leve isto a sério e participe em campeonatos mundiais. E existe inclusivamente uma ciência para endurecer as castanhas para se tornarem mais resistentes. (Em 1993, Michael Palin dos Monty Python foi desclassificado de uma competição de Conkers por cozer a castanha-da-índia e a ensopar em vinagre). Não admira que algumas escolas tenham proibido o jogo no recreio, tal pode ser a violência das armas de arremesso.
Como não tenciono partir a cabeça a ninguém, só me resta decidir o que vou fazer com o alguidar de castanhas-da-índia que apanhámos no parque.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Diário de um domingo
7:00h - Os meus olhos abrem-se pela primeira vez.
7:30h - Não consigo voltar a adormecer e decido levantar-me.
8:00h - Depois do pequeno-almoço, sento-me ao computador. Posts, pesquisas e afins.
10:45h - Saio de casa e alugo uma bicicleta que me leva pelos Kensington Gardens, Hyde Park, Buckingham Palace, até St. James's Square, em Piccadilly.
12:25h - Como boa turista, almoço no MacDonalds e vou até à Somerset House ver a exposição sobre Henri Toulouse-Lautrec (na foto vestido com as roupas de Jane Avril).
14:10h - Apanho o metro e vou à Tate Britain ver algumas obras de Lucien Freud, recentemente falecido.
16:02h - Vou até Hyde Park Corner de metro e volto a alugar uma bicicleta para voltar para casa.
17:15h - Tomo um banho de imersão cheio de espuma.
19:00h - Vou ao Royal Albert Hall ver um dos concertos de música clássica das BBC Proms.
22:57h - Caio na cama exausta.
7:30h - Não consigo voltar a adormecer e decido levantar-me.
8:00h - Depois do pequeno-almoço, sento-me ao computador. Posts, pesquisas e afins.
10:45h - Saio de casa e alugo uma bicicleta que me leva pelos Kensington Gardens, Hyde Park, Buckingham Palace, até St. James's Square, em Piccadilly.
12:25h - Como boa turista, almoço no MacDonalds e vou até à Somerset House ver a exposição sobre Henri Toulouse-Lautrec (na foto vestido com as roupas de Jane Avril).
14:10h - Apanho o metro e vou à Tate Britain ver algumas obras de Lucien Freud, recentemente falecido.
16:02h - Vou até Hyde Park Corner de metro e volto a alugar uma bicicleta para voltar para casa.
17:15h - Tomo um banho de imersão cheio de espuma.
19:00h - Vou ao Royal Albert Hall ver um dos concertos de música clássica das BBC Proms.
22:57h - Caio na cama exausta.
Scotland
A viagem esteve marcada para Junho, mas a previsão do tempo era de tal forma má que desmarcámos tudo. Fizemos planos para ir em Julho, com o compromisso de nos pormos ao caminho, fosse qual fosse o tempo. Afinal, se toda a gente se preocupasse com a chuva ninguém iria à Escócia. Mas hoje vejo a sorte que tivemos. Se com chuva a Escócia já é bonita, imaginem com sol.
A viagem durou 7 dias. Chegámos a Edimburgo de comboio, subimos de carro até Inverness, com passagem pelo Blair Castle, descemos pelo Loch Ness e seu Urquhart Castle, passámos o fabuloso Glen Coe, parámos em Loch Lomond, voltámos por Stirling e chegámos novamente a Edimburgo. Só tenho coisas boas a dizer. E as imagens, que não dizem tudo, já dão uma ideia.
A vista do Castelo de Edimburgo, com as cores e a arquitectura bem diferente de Londres.
O Castelo de Urquhart com o Loch Ness ao fundo (aquele pontinho que se vê na água é a Nessie).
As montanhas das Highlands parecem cuidadas por jardineiros. As paisagens são de cortar a respiração.
A viagem durou 7 dias. Chegámos a Edimburgo de comboio, subimos de carro até Inverness, com passagem pelo Blair Castle, descemos pelo Loch Ness e seu Urquhart Castle, passámos o fabuloso Glen Coe, parámos em Loch Lomond, voltámos por Stirling e chegámos novamente a Edimburgo. Só tenho coisas boas a dizer. E as imagens, que não dizem tudo, já dão uma ideia.
A vista do Castelo de Edimburgo, com as cores e a arquitectura bem diferente de Londres.
O Castelo de Urquhart com o Loch Ness ao fundo (aquele pontinho que se vê na água é a Nessie).
As montanhas das Highlands parecem cuidadas por jardineiros. As paisagens são de cortar a respiração.
Sobre as portas do comboios
Há tempos, conheci uma colega de trabalho que me perguntou de onde eu era. «De Portugal.»
«Ah, sim? Estive em Portugal há muitos anos, em casa de uma amiga na Figueira da Foz. Gostei muito. Mas achei uma coisa muito estranha: os comboios viajam de portas abertas, com as crianças mesmo ali ao pé!»
«É possível que os comboios naquela altura tivessem portas manuais e alguém se tivesse esquecido de as fechar, mas hoje em dia são automáticas.», disse eu.
Comentei mais tarde com outro colega como são curiosas as imagens que as pessoas fazem de outros países. Para aquela inglesa, Portugal representa comboios que andam de portas abertas.
Não voltei a pensar nisso até fazer a viagem Londres-Edimburgo num comboio rápido, cujas portas são de facto muito seguras para as crianças. Não são automáticas, só têm puxadores do lado de fora, e só se conseguem abrir puxando uma janela para baixo e pondo a mão de fora do comboio. E conclui que as portas dos comboios dizem muito sobre um povo. Ou talvez não.
«Ah, sim? Estive em Portugal há muitos anos, em casa de uma amiga na Figueira da Foz. Gostei muito. Mas achei uma coisa muito estranha: os comboios viajam de portas abertas, com as crianças mesmo ali ao pé!»
«É possível que os comboios naquela altura tivessem portas manuais e alguém se tivesse esquecido de as fechar, mas hoje em dia são automáticas.», disse eu.
Comentei mais tarde com outro colega como são curiosas as imagens que as pessoas fazem de outros países. Para aquela inglesa, Portugal representa comboios que andam de portas abertas.
Não voltei a pensar nisso até fazer a viagem Londres-Edimburgo num comboio rápido, cujas portas são de facto muito seguras para as crianças. Não são automáticas, só têm puxadores do lado de fora, e só se conseguem abrir puxando uma janela para baixo e pondo a mão de fora do comboio. E conclui que as portas dos comboios dizem muito sobre um povo. Ou talvez não.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Opera Holland Park II e III
Mas desta vez, mais do que a ópera, que eu já sabia que ia ser boa, o que mais me surpreendeu foi outra coisa. Antes da ópera começar, e ao ver um cartaz a sugeri-lo, fomos ao bar encomendar as nossas Pimm's e os nossos bagels para comer no intervalo. Pagámos e a menina que nos atendeu disse-nos que nos deveríamos depois dirigir ao balcão do lado esquerdo. E lá fomos ao sítio indicado no fim da primeira parte. Mas para nosso espanto, não havia ninguém a entregar as comidas e bebidas pré-compradas. Num balcão junto à parede, copos e pratos estavam à disposição dos compradores, com um simples bilhete a indicar o nome. E eu não pude deixar de ficar a matutar como isto seria impensável em Portugal. Como nunca se confiaria em deixar as coisas expostas sem ninguém a controlar. Como sempre se desconfiaria que alguém se aproveitasse da comida dos outros. E ainda hoje admiro este poder de confiança dos ingleses na integridade do próximo.
Regent's Park Open Air Theatre
No coração do Regent's Park, existe um anfiteatro ao ar livre, no meio de uma clareira de árvores: o Regent's Park Open Air Theatre. É difícil de acreditar que numa terra onde o tempo é tão instável haja tantas actividades ao ar livre. Mas a verdade é que os londrinos sabem aproveitar bem as oportunidades. E nós soubemos escolher o dia em que fomos lá.
Em cena estava The Beggar's Opera, de John Gay. Chegámos mais cedo, a tempo do churrasco que nos serviu de jantar. Quando a peça começou ainda era dia e depressa fiquei presa pelo enredo. Tudo estava no seu melhor: os cenários camaleónicos, os actores, o ambiente. À medida que a luz foi desaparecendo e a noite arrefecendo, fomo-nos aquecendo debaixo da manta que levei na mala - e fomos cobiçados pelos pouco precavidos vizinhos atingidos pelo frio. Uma cena quase romântica. Só que em vez de estarmos no sofá a ver televisão, estávamos ao ar livre, no meio do parque que tem a melhor vista sobre Londres, numa noite fresquinha, a ver uma versão muito bem feita da Ópera do Mendigo.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Lou Reed
Voltámos ao Hammersmith Apollo, desta vez para ver Lou Reed. Tendo em conta que ele tem quase 70 anos, não podíamos dar-nos ao luxo de perder a oportunidade de o ver ao vivo. A idade já pesa, mas ainda assim o concerto foi bastante bom - mesmo não tendo eu reconhecido mais de metade das músicas. Afinal, a carreira dele começou antes de eu nascer. O que não lhe perdoo foi não ter cantado uma das minhas músicas favoritas. Fica aqui para ouvir.
Bekonscot
A poucos quilómetros a noroeste de Londres fica Beaconsfield, onde um dia um contabilista abastado decidiu construir, ao lado da sua piscina e cortes de ténis, algumas casas modelo.
O projecto foi crescendo, até que em 1929 foi aberta ao público aquela que é a aldeia modelo mais antiga do mundo: Bekonscot. Há casas, moinhos, quintas, lagos com barcos telecomandados, comboios a percorrer toda a aldeia, casas e casinhas, escolas, castelos, um jardim zoológico, um aeródromo, campos de críquete e feiras de diversões. Tudo em miniatura e com atenção ao pormenor. Acho que me senti mais criança do que as crianças.
Obrigada H., M., C. e J., pelo convite e pela companhia.
domingo, 14 de agosto de 2011
High Tea
Num certo domingo, a G. levou-me a descobrir os prazeres de um high tea à boa maneira inglesa, no quarto andar dos armazéns Fortnum & Mason, em Piccadilly. Na foto estão apenas as amostras da última parte da refeição, que incluiu ainda madalenas, scones, sanduiches e afins. Estava tudo absolutamente delicioso, e foi com muita pena que não conseguimos esvaziar os pratos.
E foi assim que descobri que há nos hábitos ingleses muito mais para além da simples chávena de chá regada com um pouco de leite (e à qual já estou perfeitamente rendida). Comecemos então.
O elevenses é um pequeno lanche a meio da manhã, com bolo ou biscoitos acompanhados de chá ou café.
O afternoon tea, também conhecido como low tea, por ser tomado numa mesa baixa, é uma refeição ligeira, geralmente tomada entre as 2 e as 5h. O hábito de tomar chá durante a tarde foi introduzido em Inglaterra por D. Catarina de Bragança, princesa de Portugal e rainha consorte da Inglaterra e Escócia através do casamento em 1661 com Carlos II. Por ser católica, D. Catarina não foi muito popular em Inglaterra, mas deixou para a posteridade o hábito de beber chá à tarde, a geleia de laranja (que aqui se chama marmalade), o uso dos talheres e o tabaco. O chá, originário da China, já se bebia em Inglaterra no século XVII para combater problemas como a apoplexia, as cólicas ou a tuberculose, mas só se transformou na instituição que é o five o'clock tea com D. Catarina. Tradicionalmente, o afternoon tea é acompanhado de sanduiches (de pepino, ovo, fiambre e salmão fumado), scones (com natas e doce) e bolos (como o bolo de frutas ou o Victoria sponge).
O high tea, também conhecido como meat tea, é uma refeição ao fim da tarde, consumida entre as 5h e as 7h e desta vez numa mesa alta, como o nome indica. Normalmente inclui carnes frias, ovos ou peixe, provavelmente shepherd's pie, bolos e sanduíches. Em algumas partes de Inglaterra, sobretudo Noroeste, Nordeste e em muitas zonas da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, a palavra 'tea' serve para designar o jantar.
E com tudo isto, já estou cheia de fome. Um elevenses para mim, por favor.
Home alone
Se for preciso, passo o ano inteiro a desejar uns dias só para mim, sem crianças nem preocupações. Agora que o T. e os miúdos voaram para Portugal e me deixaram de férias a trabalhar, não consigo deixar de pensar que há alguma coisa errada neste equilíbrio. Entrar em casa e não ter ninguém para abraçar, tropeçar nos legos e nas trotinetas que ficaram desarrumados, entrar no quarto das crianças e sentir o cheiro a bebé no ar, jantar sozinha a comida feita que comprei na ala dos solteiros do supermercado, dormir numa cama grande demais só para mim, tudo é suficiente para me deixar o coração apertadinho.
Hoje os meus olhos abriram-se à hora do costume e não havia ninguém a saltar-me em cima a pedir para comer ou ir à casa-de-banho. Meia hora depois, levantei-me rendida às evidências: não ia conseguir voltar a dormir. Tomei o pequeno-almoço ao som de Amália Rodrigues e sentei-me ao computador. O lado positivo de tudo isto é que, para além de conseguir finalmente pôr este blogue em dia, tenho a vida cultural de Londres à minha espera.
Hoje os meus olhos abriram-se à hora do costume e não havia ninguém a saltar-me em cima a pedir para comer ou ir à casa-de-banho. Meia hora depois, levantei-me rendida às evidências: não ia conseguir voltar a dormir. Tomei o pequeno-almoço ao som de Amália Rodrigues e sentei-me ao computador. O lado positivo de tudo isto é que, para além de conseguir finalmente pôr este blogue em dia, tenho a vida cultural de Londres à minha espera.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Garden party
No início de Julho, quando já se fazia sentir o bom tempo, recebemos um convite inesperado dos vizinhos de baixo: uma festa no jardim. Ao longo do dia, fomos vendo chegar sofás, mesas, tochas, empregados, comida, tudo altamente profissional. De tal forma, que decidimos esperar para ver pela janela como os primeiros convidados viriam vestidos, não fôssemos cometer alguma gafe. Mudámos de roupa e descemos, para sermos recebidos por copos de champanhe. Não tardámos a apercebemo-nos que se tinham esquecido de nos dizer que deveríamos ter-nos vestido de branco. E que era a festa de aniversário da nossa vizinha mexicana. Só soubémos quando os mariachi apareceram de surpresa para cantar os parabéns e animar o resto da noite.
Ainda restam algumas tochas na relva, que os vizinhos lá deixaram para quem quiser usar. Bem que eu gostava de poder fazer uma festa no jardim agora que dizem que é Verão, mas tem-me custado sair debaixo desta mantinha à noite.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Proper lady
Prestes a sair de casa, a L. vira-se para mim e diz: «Espera, Mãe, falta a minha mala. Vou pôr aqui a chave, o telefone e os óculos de sol. Ah, e o gloss. Agora sim, estou uma proper lady.»
quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Cancer Kin
Às vezes há males que vêm por bem. Era suposto estarmos de férias na Escócia na semana passada, mas o tempo por lá ficou tão mau de repente, que decidimos cancelar tudo. E por isso pudemos juntar-nos à G. e ao S. e participar na caminhada no Hyde Park organizada pelo Cancer Kin, uma instituição de solidariedade dedicada a ajudar as pacientes de cancro da mama no que toca aos tratamentos, apoio médico e psicológico e investigação.
O objectivo era dar duas voltas ao lago central do Hyde Park, num total de 10 quilómetros. Mas tendo em conta que o T. e eu percorremos os primeiros 5 quilómetros a empurrar um carrinho de bebé cada um, acho que podemos ser perdoados por termos ficado pela metade.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Russell Howard
Se há coisa que caracteriza os ingleses é o humor. Encontra-se dissimulado por todo o lado, sob a forma de ironia, de gracejos corteses, ou simplesmente como forma de quebrar o gelo ou iniciar uma conversa. É um fenómeno social e cultural e por isso não admira que a stand-up comedy seja tão difundida por estas bandas. No início, é difícil apanhar as piadas, e ainda hoje há algumas que me passam ao lado (quanto mais não seja porque não sei de quem estão a falar). Mas depois de se entrar no espírito é que se percebe como eles são realmente bons (os ingleses com as piadas, quero eu dizer). E para entrar mesmo no espírito, decidimos ir ver o Russell Howard, um dos comediantes mais conhecidos do momento, ao vivo no palco da comédia por excelência: o Hammersmith Apolo. É verdade que muitas foram piadas fáceis, mas que o rapaz tem jeito, tem. Ri-me durante tanto tempo que fiquei quase tão dorida das bochechas quanto no dia do meu casamento a tirar fotografias. E só para terem uma amostra, vejam lá o que ele andou a dizer sobre o emplastro:
terça-feira, 21 de junho de 2011
Eu vou...
O DVD da Branca de Neve e os Sete Anões ganha, de longe, o número de visualizações cá em casa. Primeiro foi a L., que ainda hoje tem uma paixão muito especial pelo vestido da Branca de Neve. Agora é o D, que não passa um dia em que não peça para ver o filme. Já sabe as falas quase todas e vai repetindo as deixas dos anões, que venera, ao longo de todo o filme. Os sete bonecos dos anões andam sempre atrás dele por toda a casa. Os preferidos são o Feliz e o Dunga. Passa a vida a pô-los em fila no sofá, na mesa, no chão, na estante... Diz o nome de todos, imita na perfeição o Zangado, o Feliz e o Dengoso, e, quando termina, cantarola a música do regresso da mina:
sábado, 18 de junho de 2011
Goofy
O D., esta manhã, a apontar para os bonecos: «Mickey, Minnie, Donald, Margarida, Pluto...» «E este, quem é? É o Pateta.» «Não! É o Goofy!»
Madeira Café
Esta semana fiz uma descoberta muito perigosa. A menos de 10 minutos a pé do meu trabalho fica o Madeira Café, uma sucursal mais pequena da casa mãe Madeira Patisserie. A variedade deixa muito a desejar, e os empregados não são todos portugueses, o que me entristeceu ligeiramente por não poder fazer o pedido em português e dar dois dedos de conversa. Ainda assim, a tentação permanente de poder ir beber um cafezinho e comer os melhores pastéis de nata e bolos de arroz da cidade está demasiado perto.
sábado, 4 de junho de 2011
Fresh Fish
Sendo Inglaterra uma ilha, nunca me passou pela cabeça que fosse tão difícil encontrar peixe fresco em Londres. Há uma ou outra peixaria em Notting Hill com um ar muito arranjadinho mas com uma frescura duvidosa. Há mercados de rua onde se vende peixe, mas a higiene deixa muito a desejar. E nos supermercados, o mais certo é o peixe estar partido em postas, o que não deixa ver se é mesmo, mesmo fresco. Por isso, para além do salmão, da solha, da raia e da dourada que às vezes trago do supermercado, acabo quase sempre por comprar maruca, peixe espada e pescada congelados na loja portuguesa (para além do polvo e do bacalhau, claro).
Se há coisa de que tenho muitas saudades é de peixe verdadeiramente fresco. Daquele que ainda tem areia agarrada ou ainda está teso, de olhos brilhantes e guelras vermelhinhas. Por isso, quando vi os barcos de pesca na praia e as barracas ao longo da costa de Aldeburgh a vender peixe, senti crescer água na boca. Infelizmente, fomos recambiados para Londres antes de termos tempo de almoçar, mas espero poder voltar um destes dias à costa e provar aquele peixinho que, mais fresco do que isto, só a nadar.
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Aldeburgh
Suffolk, terceiro e último dia.
Depois de descobrirmos uma avaria no carro que nos fez viajar a 30 km por hora, chegámos finalmente a Aldeburgh (leia-se Aldbra).
A praia aqui é de seixos, mas onde também crescem flores silvestres. Enquanto esperávamos pela assistência em viagem, passeámos à beira-mar, atirámos pedras à água, vimos barcos de pesca e pescadores a vender peixe, e passeámos pela rua animada que percorre a vila paralelamente ao mar.
Quando nos preparávamos para almoçar os famosos fish and chips da zona, chegou o reboque. E eu fiquei de água na boca.
Fiquei com muita pena de não podermos ficar mais tempo. Mas para os miúdos, foi a melhor parte do dia: afinal, iam voltar para casa lá em cima no camião!
Nada de preocupações, o carro já está bem de saúde outra vez.
Free range eggs
Não vi nenhuma galinha, mas por aqui há ovos para dar e vender. Tantos que há caixas nos portões das quintas para o freguês se servir e deixar uma moeda. Um dos muitos exemplos que encontrámos pelo caminho.
Southwold
Suffolk, segundo dia.
Deixámos o campo e fomos rumo à costa conhecer Southwold. A praia de areia e as barracas de madeira criam um ambiente muito engraçado. Não se vê turismo por ali. São os próprios locais que pegam nas suas lancheiras e vão passar o dia à praia. Tiram as espreguiçadeiras, mesas e outros acessórios das barracas e ficam a vigiar as crianças que brincam mais à frente. Por momentos, fez-me recordar Espinho, onde também há barracas (mas de pano) e muitos tapa-ventos a colorir a areia.A L. e o D. lembraram-se de como é bom pôr os pés nus na areia e fizeram amigos depressa, enquanto o T. e eu retemperámos forças com os raios de sol que resolveram aquecer a nossa manhã.
Suffolk
Fins-de-semana grandes aproveitam-se para passear. Metemo-nos no carro no sábado e seguimos em direcção à região de Suffolk, mais ou menos a Nordeste de Londres.
A cottage onde ficámos instalados era agradável, mas não creio que tenhamos aproveitado muito a região e a quinta onde ficava. Para dizer a verdade, durante o caminho ficámos com a sensação de estar a viajar por aldeias e vilas abandonadas, onde raramente se via vivalma.
Talvez o facto de o senhor que nos recebeu não ter sido particularmente simpático não tenha ajudado muito a ficarmos encantados com o lugar. Pensando bem, talvez o facto de não haver persianas nem portadas e de termos acordado na manhã seguinte às 4 e meia da manhã tenha sido a principal razão para a nossa disposição menos boa. Ficam as fotografias para nos lembrarmos que afinal era mais bonito do que pensávamos.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Big sister
Depois de há algumas semanas termos tirado a grade da cama do D., a saga do 'deita-levanta' continua à hora de ir dormir. Já tentámos várias estratégias, entre elas fechar a porta do quarto (que ele entretanto aprendeu a abrir). Desistimos entretanto desta técnica, mas a L. continua a repetir ao irmão sempre que encostamos a porta: «D., não chores, a mana está aqui. Estás a ouvir-me? A mana está aqui ao teu lado, não precisas de chorar.»
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Conservas vintage
Voltámos às feiras de móveis vintage para encontrar, desta vez, móveis construídos com caixas de madeira recuperadas. A maior parte desta mesa e cadeiras foi feita a partir de caixas de conservas portuguesas e de vinho do Porto. O artista marceneiro gostou muito de descobrir o que contiveram, um dia, aquelas caixas.
Electric Cinema
A escolha era entre um filme bom num cinema mau, ou um filme mau num cinema bom. Escolhi a segunda hipótese e fui finalmente conhecer o Electric Cinema.
A sala tem menos cadeiras do que um cinema normal. Aliás, cadeiras não tem, só sofás. À frente dos sofás, os puffs que aguardam que estiquemos os pés por cima deles. E entre os sofás há mesas de apoio para pousarmos o que quer que tenhamos comprado no bar. Nós comemos uma selecção de queijos com bolachinhas de água e sal, uma empadilla e houmous com flat bread. Para acompanhar, dois copos de vinho da casa, que fomos bebendo para esquecer quão mau era o filme que fomos ver. (E que eu não vou dizer qual foi, com a vergonha de admitir que até me fez chorar.)
Foi uma noite muito divertida e bem passada, e que não podia acabar melhor, com um passeio de bicicleta pelas ruas de Notting Hill até casa.
A sala tem menos cadeiras do que um cinema normal. Aliás, cadeiras não tem, só sofás. À frente dos sofás, os puffs que aguardam que estiquemos os pés por cima deles. E entre os sofás há mesas de apoio para pousarmos o que quer que tenhamos comprado no bar. Nós comemos uma selecção de queijos com bolachinhas de água e sal, uma empadilla e houmous com flat bread. Para acompanhar, dois copos de vinho da casa, que fomos bebendo para esquecer quão mau era o filme que fomos ver. (E que eu não vou dizer qual foi, com a vergonha de admitir que até me fez chorar.)
Foi uma noite muito divertida e bem passada, e que não podia acabar melhor, com um passeio de bicicleta pelas ruas de Notting Hill até casa.
sábado, 7 de maio de 2011
Vista Alegre II
Chávenas de café da Vista Alegre no restaurante de panquecas holandesas My Old Dutch, na Kensington Church Street.
Windsor II
Estivémos em Windsor há não muito tempo. Falei disso aqui no blogue. Era Dezembro, caía o maior nevão do Inverno, e tudo à nossa volta estava branco e gelado:
Ao voltar lá quatro meses depois, foi este o cenário que encontrámos:
Céu azul, muito verde e calor.
Desta vez o castelo estava aberto. Vimos a capela de St. George, onde no dia anterior a família real tinha assistido à missa de Páscoa, admirámos a Round Tower, visitámos os State Apartments e caminhámos pelos cerca de 5 hectares que ocupam as várias alas do castelo.
Desta vez o castelo estava aberto. Vimos a capela de St. George, onde no dia anterior a família real tinha assistido à missa de Páscoa, admirámos a Round Tower, visitámos os State Apartments e caminhámos pelos cerca de 5 hectares que ocupam as várias alas do castelo.
Este é o maior e mais antigo castelo ocupado em todo o mundo. Tem praticamente 1000 anos. É uma das residências oficiais da Rainha e o estandarte ergue-se na Round Tower quando ela se encontra no castelo. Não nos cruzámos com ela, mas ela estava lá. Pode ser que da próxima vez nos convide para tomar um chá e comer uns scones.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Cambridge
Nada como um fim-de-semana prolongado com temperaturas de Verão para nos tirar de casa. Com a P., de visita, ensardinhada no banco de trás, fomos todos para Cambridge passear. A minha primeira impressão da cidade não foi assim tão boa, mas mudei de opinião pouco depois.
Diz-se que em 1209, alguns estudantes fugiram da população hostil de Oxford e formaram aqui uma universidade. A faculdade mais antiga que existe, Peterhouse, foi fundada em 1284. Talvez por isso se sinta uma aura especial ao passear por entre aqueles edifícios históricos tão imponentes. Estudar naquelas faculdades deve ser um verdadeiro privilégio.
Embora muitos colleges estivessem fechados por causa das férias da Páscoa, conseguimos visitar alguns, como o Kings College. Atravessando os jardins, cheios de recantos propícios ao estudo ou ao lazer, depressa chegamos a algum ponto do rio Cam. Os estudantes aproveitam a visita dos turistas para conseguir algum dinheiro e fazem visitas turísticas pelo rio, contando a história dos principais colleges e pontes por onde passam. É o chamado punting: os barcos de base chata, punts, são impelidos por uma vara.
Por muito que nos causassem inveja, o sol estava muito forte, e por decidimos ficar sentados à beira-rio, à sombra, a vê-los passar.
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