Foi ao regressar a Portugal que me apercebi como em Inglaterra o assunto gripe A assume muito menor importância do que no nosso país. Não se ouve falar muito no assunto e não se vê muita gente preocupada. Ao contrário, quando chegámos ao aeroporto de Lisboa, vimos diversos avisos sobre a gripe A, que se repetiram nas notícias, nos supermercados, nas casas-de-banho, um pouco por todo o lado. É mais uma amostra da minha teoria: de que a medicina portuguesa é muito mais preventiva do que a inglesa (voltarei mais tarde a este assunto).
Na visita habitual à nossa pediatra em Lisboa, perguntámos-lhe a opinião sobre a vacina contra a gripe. A resposta foi a politicamente correcta: ninguém é obrigado a tomar, mas as crianças correm sérios riscos se não forem vacinadas. Optámos, por isso, vacinar os nossos filhos. Hoje de manhã liguei para o centro de saúde para perguntar se eles poderiam ser vacinados, e fiquei a saber que em Inglaterra todas as crianças até aos 5 anos já podem ser vacinadas. Marquei logo a vacinação para os dois às 12.30h. A L. portou-se como uma princesa. Sentada ao meu colo e com a cara virada para o outro lado para não ver a seringa, não chorou nem reclamou. Ficou inchadíssima quando a médica lhe disse que foi a menina mais corajosa a quem ela já tinha dado a vacina! Cá fora, combinámos dar uma «pica» ao bebé Guilherme, o seu boneco de estimação. Talvez ele também fosse corajoso. Mas disse ela: «Ele não é corajoso, é muito choramingono!».
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