quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Nando's
Nunca me lembraria de associar um galo de Barcelos a um guilty pleasure. Mas dizem que os frangos do Nando's são muito bons.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Iniciação à gastronomia inglesa
Para entrada, Denham Estate venison tartare, walnuts, bittercress, quail egg e Launceston Place Stargazey Pie. Como prato principal, wild hare, nutmeg cream potatoes and spiced pears e salt marsh lamb, sea beets, crackling and salt baked potatoes. De sobremesa, apple parfait, toffee, walnut e set custard cream, caramel and praline, malt ice cream.
Para a próxima, levo um dicionário.
Para a próxima, levo um dicionário.
Scooter
A escola da L. fica a poucos quarteirões da nossa casa. Ainda assim, ir com ela a pé significa demorar uma eternidade a chegar, o que nem sempre é viável. A princípio, para facilitar as coisas, levávamo-la de carrinho. Mas enquanto o estacionávamos no parque respectivo, a L. dizia que queria ir para a escola de trotineta. A verdade é que o parque de estacionamento das trotinetas é quase tão extenso quanto o dos carrinhos e não conheço aqui nenhum miúdo que, desde os 2 ou 3 anos, não tenha uma trotineta. Nos anos dela, resolvemos oferecer-lhe uma. Foi a melhor prenda que lhe podíamos ter dado. Nos primeiros tempos, com alguma insegurança, pediu sempre para a segurarmos. Ainda hoje seguramos a trotineta quando atravessamos a estrada. Mas a agilidade de manobra está muito mais aperfeiçoada. Agora que temos de correr ao lado dela enquanto ela apoia freneticamente o pé no chão, percebemos que estava na altura de lhe comprar um capacete.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Dança no gelo
Esta tarde, enquanto patos e gansos se debatiam para encontrar alguma coisa para comer no pouco espaço que lhes restava para nadar, andorinhas pousavam no lago gelado de Kensington Gardens, como se viessem dançar no gelo (ao fundo nas fotos).
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
O fim da guerra fria
Ontem de manhã, acordámos com a cidade pintada de branco. Tudo estava coberto de neve, desde os telhados até ao mais pequenino ramo de árvore. À tarde, a L. e eu fomos fazer mais um boneco de neve. Pouco tempo depois, os nossos vizinhos de baixo juntaram-se a nós. Desta vez, não houve rivalidades. Construímos os nossos bonecos lado a lado, trocámos técnicas e brincámos juntos. O boneco deles ficou maior que o nosso, mas o nosso ficou mais bonito. Na foto, o que restou dos símbolos da paz depois de uma noite de aguaceiros.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Furacão
De há umas semanas para cá, acabou-se o meu sossego. O D. descobriu os prazeres de se movimentar sozinho pela casa e não há quem o consiga parar. Percebeu que anda mais rápido se gatinhar, em vez de se arrastar, e já aperfeiçoou a técnica. Põe-se em pé sozinho e atira com tudo o que está em cima das camas e dos sofás a baixo. Abre e fecha todas as portas e gavetas da casa (o que já lhe valeu vários dedos entalados). Atira-se para fora do parque e segue rapidamente em direcção aos armários da casa-de-banho ou às máquinas da cozinha. Tem uma fixação por fios e ainda mais por livros: consegue esvaziar as estantes de baixo enquanto o diabo esfrega um olho. É forte como um Golias e atira a baixo candeeiros de pé, árvores de Natal, cadeiras e toalhas de mesa. Só sossega com uma bolacha na mão ou preso na cadeira da papa ou no carro de baloiço. Parafraseando o Velho Pires, dos Amigos de Gaspar, o D. transformou-se num «furacão desgovernando a minha embarcação».
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Boneco de Neve: The sequel
À medida que o gelo e a neve derretem por todo o lado, o nosso boneco de neve resiste estoicamente depois da cuidada reparação.
sábado, 9 de janeiro de 2010
Boneco de neve
Ontem à tarde, a L. e eu divertimo-nos a fazer o nosso primeiro boneco de neve nas traseiras. Ficou pequenino, mas muito catita.
Esta manhã, os nossos vizinhos de baixo resolvem também fazer um boneco de neve. Até aí, tudo bem. Mas, não só roubam neve do nosso boneco para fazer o deles, como tiram os olhos do nosso boneco para pôr no deles. Temos agora um boneco sem olhos e todo esgravatado. Declaro aberta a guerra dos bonecos de neve.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Guess Who's Coming to Dinner
Ontem demos o nosso primeiro jantar semi-formal. Tirámos para fora os serviços, o faqueiro, a toalha e os guardanapos de pano e preparámos um jantar como deve ser. A mesa estava linda. A ementa trazia: creme de coentros com amêndoas; polvo à lagareiro com batatas a murro; tarte de maçã com bola de gelado. Sem falsas modéstias, estava tudo delicioso. Toda a gente repetiu. Mas nada nos tinha preparado para o facto de dois convidados não gostarem de polvo. Felizmente tínhamos na despensa uma lata de atum Bom Petisco e uma lata de sardinhas Tricana.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Swine flu
Foi ao regressar a Portugal que me apercebi como em Inglaterra o assunto gripe A assume muito menor importância do que no nosso país. Não se ouve falar muito no assunto e não se vê muita gente preocupada. Ao contrário, quando chegámos ao aeroporto de Lisboa, vimos diversos avisos sobre a gripe A, que se repetiram nas notícias, nos supermercados, nas casas-de-banho, um pouco por todo o lado. É mais uma amostra da minha teoria: de que a medicina portuguesa é muito mais preventiva do que a inglesa (voltarei mais tarde a este assunto).
Na visita habitual à nossa pediatra em Lisboa, perguntámos-lhe a opinião sobre a vacina contra a gripe. A resposta foi a politicamente correcta: ninguém é obrigado a tomar, mas as crianças correm sérios riscos se não forem vacinadas. Optámos, por isso, vacinar os nossos filhos. Hoje de manhã liguei para o centro de saúde para perguntar se eles poderiam ser vacinados, e fiquei a saber que em Inglaterra todas as crianças até aos 5 anos já podem ser vacinadas. Marquei logo a vacinação para os dois às 12.30h. A L. portou-se como uma princesa. Sentada ao meu colo e com a cara virada para o outro lado para não ver a seringa, não chorou nem reclamou. Ficou inchadíssima quando a médica lhe disse que foi a menina mais corajosa a quem ela já tinha dado a vacina! Cá fora, combinámos dar uma «pica» ao bebé Guilherme, o seu boneco de estimação. Talvez ele também fosse corajoso. Mas disse ela: «Ele não é corajoso, é muito choramingono!».
Na visita habitual à nossa pediatra em Lisboa, perguntámos-lhe a opinião sobre a vacina contra a gripe. A resposta foi a politicamente correcta: ninguém é obrigado a tomar, mas as crianças correm sérios riscos se não forem vacinadas. Optámos, por isso, vacinar os nossos filhos. Hoje de manhã liguei para o centro de saúde para perguntar se eles poderiam ser vacinados, e fiquei a saber que em Inglaterra todas as crianças até aos 5 anos já podem ser vacinadas. Marquei logo a vacinação para os dois às 12.30h. A L. portou-se como uma princesa. Sentada ao meu colo e com a cara virada para o outro lado para não ver a seringa, não chorou nem reclamou. Ficou inchadíssima quando a médica lhe disse que foi a menina mais corajosa a quem ela já tinha dado a vacina! Cá fora, combinámos dar uma «pica» ao bebé Guilherme, o seu boneco de estimação. Talvez ele também fosse corajoso. Mas disse ela: «Ele não é corajoso, é muito choramingono!».
domingo, 3 de janeiro de 2010
Passeio de domingo
Embora tenhamos regressado de Portugal não há muito, resolvemos meter-nos no carro e ir a Stockwell matar saudades da comida portuguesa. A ementa do restaurante Estrela era variada, mas optámos por uma sopa de feijão, arroz de coelho e carne de porco à alentejana. Para sobremesa, um café Delta e um pastel de nata. Estava tudo delicioso. Ainda trouxémos pães de leite para o lanche e bolinhos de bacalhau para o jantar. À saída, passámos no Lisboa Delicatessen para abastecer a despensa. Comprámos azeite, papas Cerelac e Nestum, bolachas Waferland da Triunfo, línguas de gato, grão e feijão frade da Compal, um coelho e polvo congelado. À vinda para casa, seguimos a linha do Tamisa e recarregámos energias com os últimos raios de sol antes do anoitecer.
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Noitada
Ontem à noite, percebendo que o serão seria diferente do habitual, a L. pediu para ficar acordada até mais tarde. Como normalmente não levanta problemas com a hora de ir para a cama, e está habituada a seguir todas as rotinas e a ir para a cama às nove, decidimos abrir uma excepção. Ficou a brincar enquanto levantávamos a mesa, arrumávamos a loiça e voltávamos a pôr a mesa. Às dez menos um quarto, disse: «Mamã, quero ir para a caminha!». Que grande noitada!
2010
Tal como disse a minha vizinha de baixo, os filhos pequenos são uma boa desculpa para irmos cedo para a cama na noite de passagem de ano. Longe dos amigos e dos filhos dos amigos, desforrámo-nos na comida e nos doces (o que custou ao T. uma pequena indisposição. Eu continuo a comer), enquanto jogávamos às cartas. No computador, passava o Dança Comigo no Gelo (ainda não sei quem ganhou). Poucos segundos antes da meia-noite, ligámos a televisão na BBC para assistir à contagem decrescente. Foi emocionante entrar no novo ano a ouvir as badaladas do Big Ben e a ver o fogo de artifício no London Eye. Pena não estarmos mesmo lá, apesar do frio de rachar. Apenas ouvíamos os foguetes ao longe. A fotografia do post anterior foi tirada à televisão.
Hoje decidimos ir ver a London Parade ao mesmo local. O cortejo terminava em Westminster. Apesar das notícias só falarem do sucesso do evento, a impressão que nos ficou foi a de um desfile semelhante a qualquer coisa entre o carnaval de Ovar e o cortejo académico de Coimbra. Provavelmente chegámos tarde demais. Vimos a luz bonita que incidia sobre o Big Ben e o Tamisa e voltámos para casa gelados. Continuo a comer. Feliz 2010!
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