«Mamã, como é que eu entrei na tua barriga?»
Ninguém me avisou que isto começava tão cedo...
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Deolinda
Em exposição na biblioteca do bairro, onde também se emprestam CD e DVD, à espera que alguém o requisite.
sábado, 25 de setembro de 2010
Autumn time
Em Inglaterra, as estações do ano são muito mais marcadas do que em Portugal. As árvores passam por todas as fases no tempo certo e o frio aparece quando era de esperar. Mas não era preciso ser assim tão certinho. Está um lindo dia de sol, mas estão 7 graus lá fora. As janelas estão todas embaciadas. Já ligámos o aquecimento e tirámos os pijamas e as camisolas quentes cá para fora. E começámos a sofrer os primeiros efeitos do Outono: é só um bocadinho que eu vou buscar um lenço de papel e já volto.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
TV: um perigo para a democracia
Até agora, olhava para a televisão com algum desinteresse. Às vezes lá parava mais um pouco se punhamos o Pocoyo (o «coco»), ou quando ouvia as músicas dos DVD da Dora (a preferida é a «Backpack, backpack», que ele canta entusiasmado «bépé, bépé»), ou de algum desenho-animado do CBeebies (o preferido é o Chuggington).
Há uns dias, tudo mudou. Resolvi pôr-lhe este DVD a tocar para o ajudar a desenvolver o vocabulário através da música. Vimo-lo do princípio ao fim e ele delirou.
Agora, começa a apontar para a televisão assim que acorda para lhe pormos o DVD. E se lhe pusermos outro, mesmo que seja de músicas infantis, chora desalmadamente!
Acabou-se a democracia cá em casa: temos mais um tirano da televisão.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Day One
Hoje é o primeiro dia do resto da minha vida em Londres. Estou oficialmente à procura de emprego. E não consigo esconder o entusiasmo. Wish me luck!
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Wishful thinking
Na banheira, depois de uma valente molha: «Mamã, temos de ir para Lisboa, para não apanharmos esta chuva!»
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Mr. Big
Dizem que as férias ajudam as crianças a dar um salto no desenvolvimento. No caso do D., o pulo é inacreditável. Com dezoito meses, a roupa e os sapatos de Verão já deixaram de lhe servir. A areia da praia fez-lhe tão bem que passou rapidamente de andar a correr e aprendeu a subir e a descer degraus quase sem ajuda. Passa a vida a pedir-nos para pôr o capacete da L. e sobe para a trotineta dela para percorrer o corredor vezes sem conta. Está a tornar-se tão independente ao ponto de só querer comer sozinho.
Há palavras novas todos os dias, sendo que as mais recentes são: «não» (não), «bola» (boua ou ball), «bicicleta» (tapta), «pão» (pão), «backpack» (bépé), «mão» (mão), «pé» (pé), «chucha» (sussa), «abre» (ape ou ope), o seu próprio nome (irrepetível). A preferida é nitidamente roda (rro), que ele aponta em todos os carros, carrinhos, bicicletas, triciclos ou trotinetas por que passa. Adora imitar os carros, mesmo que sejam carrinhos de bebé: «brrrrrr!». Imita também os animais, incluindo o burro (aa-uu!!).
As gracinhas também são muitas. Para além dos beijos e dos abraços, adora fazer-se de engraçado, olhar para baixo e levantar os olhos, dengoso. Aponta para os sítios proibidos (fogão, detergentes, etc.), estica o dedo e diz «não, não». Vem chamar-nos quando se magoa, diz onde se aleijou e onde foi que bateu, e fica à espera que demos um beijinho no dói-dói e uma sapatada na porta ou na mesa que se meteram no caminho dele.
As birras de se atirar para o chão, para já, ainda dão vontade de rir, mas desconfio que não será por muito tempo. The terrible two are on their way!
Há palavras novas todos os dias, sendo que as mais recentes são: «não» (não), «bola» (boua ou ball), «bicicleta» (tapta), «pão» (pão), «backpack» (bépé), «mão» (mão), «pé» (pé), «chucha» (sussa), «abre» (ape ou ope), o seu próprio nome (irrepetível). A preferida é nitidamente roda (rro), que ele aponta em todos os carros, carrinhos, bicicletas, triciclos ou trotinetas por que passa. Adora imitar os carros, mesmo que sejam carrinhos de bebé: «brrrrrr!». Imita também os animais, incluindo o burro (aa-uu!!).
As gracinhas também são muitas. Para além dos beijos e dos abraços, adora fazer-se de engraçado, olhar para baixo e levantar os olhos, dengoso. Aponta para os sítios proibidos (fogão, detergentes, etc.), estica o dedo e diz «não, não». Vem chamar-nos quando se magoa, diz onde se aleijou e onde foi que bateu, e fica à espera que demos um beijinho no dói-dói e uma sapatada na porta ou na mesa que se meteram no caminho dele.
As birras de se atirar para o chão, para já, ainda dão vontade de rir, mas desconfio que não será por muito tempo. The terrible two are on their way!
domingo, 12 de setembro de 2010
No tempo da outra senhora
Dia de regresso a Londres, balcão de check-in do aeroporto do Porto, depois de uma longa espera na fila: «A senhora está sozinha com as crianças?» «Sim.» «E tem autorização do pai para viajar?» «Não, não é preciso. O SEF diz que basta estar um dos pais presente e que o outro não se oponha.» «Sem essa autorização, não entra no avião.» Nem queria acreditar. Senti-me no tempo da outra senhora e prestes a ficar em terra. O T. voa até ao trabalho (num domingo) para enviar um fax com a dita autorização e fazemos o check-in já depois da hora.
O drama da partida transforma-se em conto de fadas à chegada, com a L. a dizer: «Agora que estamos todos juntos, vamos viver felizes para sempre!»
O drama da partida transforma-se em conto de fadas à chegada, com a L. a dizer: «Agora que estamos todos juntos, vamos viver felizes para sempre!»
E foi assim
Falar de férias quando já não se está de férias não é nada fácil. Foram cinco semanas a matar saudades dos amigos, da família, do calor, da praia, da comida boa. Pelo menos, ficam as memórias.
Saímos de uma Londres com bom tempo e aterrámos numa Lisboa abafada. A sensação de chegar a casa é indescritível. Lembrámo-nos de como é bom dormir destapados e sentir a brisa da noite a correr pela casa. No dia seguinte esperavam-me muitos amigos para me cantarem os parabéns – é sempre um óptimo pretexto para nos juntarmos. Obrigada!
Após alguma ginástica para encaixar as malas no carro, lá fomos rumo à primeira paragem: o Alentejo. A alegria foi geral. O T. tomou todos os banhos de mar que quis, eu finalmente perdi o ar pálido que levava, a L. deu mergulhos na piscina até não poder mais, e o D. sentiu finalmente a felicidade de andar ao ar livre. E ainda tivemos a companhia dos compadres Z.P. e M.J.
Mais malas no carro, dois dias em Lisboa e subimos rumo ao Norte. A semana da praxe em Salto, com direito a festa, foguetes e procissões, e muitos mimos das tias e dos avós.
Para terminar, descemos para Espinho, para mais mimos de (mais) tios e avós. O tempo na primeira semana, a quatro, não ajudou nada, como que a preparar o T. para a partida para Londres. Mas na segunda semana, a três, deixou-nos carregar baterias com mais sol, mar e muita brincadeira. E, ainda para mais, a cidade estava uma animação: praias renovadas, dois parques infantis novos, um comboio turístico, feiras do livro, concertos diários, pistas de carros. Estava a saber-nos tão bem que cheguei a sentir uma leve angústia na hora de regressar a Londres, mas passou-me depressa. Aqui não faz tanto calor, mas o sol cá está para nos alegrar os dias.
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Back to business
Não sei por onde hei-de começar. É uma dificuldade maior para quem tem a mania da perfeição e da organização nos genes. Começo por ordem cronológica? Divido a informação por temas? Faço uma síntese ou serei capaz de me lembrar de tudo, tudo? Ando há dias a tentar actualizar este blogue, mas o pontapé de saída é o que mais me está a custar. Concentra-te, Joana, concentra-te.
Anyway, it's good to be back.
Anyway, it's good to be back.
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