quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Melbury Road
Procurar uma casa para alugar em Londres leva-nos ao desespero. Os preços são exorbitantes e é praticamente impossível encontrar o que queremos dentro de um orçamento limitado. Mesmo assim, vamos em busca do apartamento ou da casa de sonho, perdendo a esperança a cada visita. O nosso caso foi curioso. Decidimos que precisávamos de uma casa com 3 quartos, uma sala grande, chão de madeira e muita luz. Mostraram-nos várias, incluindo apartamentos com carpete nas casas-de-banho. Inimaginável. Mas ficou-nos sempre na ideia a primeira casa que vimos. O problema é que tinha carpete e só tinha dois quartos - nada do que procurávamos. Mas tinha um jardim muito agradável e ficava mesmo junto ao Holland Park. O destino é mesmo assim. Não há amor como o primeiro e aqui estamos nós, já instalados, na Melbury Road.
Primeiras impressões
Chegámos a Londres de malas aviadas há pouco mais de um mês. Não foi a primeira vez que aterrei em Heathrow. Já cá tinha estado várias vezes, em trabalho. No pouco tempo que tive para visitar a cidade nessas rápidas viagens, fiquei sempre com a impressão de que iria gostar de cá viver. E aqui estamos nós.
O mais engraçado é que a minha imagem de Londres é hoje completamente diferente. Nem melhor, nem pior: diferente. Em qualquer dos casos, é bom saber que continuo a achar que vou gostar muito de cá viver.
O mais engraçado é que a minha imagem de Londres é hoje completamente diferente. Nem melhor, nem pior: diferente. Em qualquer dos casos, é bom saber que continuo a achar que vou gostar muito de cá viver.
Quilómetro zero
«With the coming [to London] began the part of my life you could call on the road.» É com uma das primeiras frases de On the Road, de Jack Kerouac, que dou início ao conta-quilómetros. Apesar de não viajarmos de carro, já demos início à nossa primeira viagem com bilhete só de ida. Primeira paragem: Londres. É desta cidade, mais precisamente da Melbury Road, que conto enviar-vos post(ai)s sobre a experiência.
Ana, Inês, Tiago, obrigada por me desafiarem.
Ana, Inês, Tiago, obrigada por me desafiarem.
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